Em torno do Acervo II
Curadoria:
Sara Antónia Matos / Pedro Faro
09.06.2020 // 11.11.2020
Em Abril de 2013, o Atelier-Museu Júlio Pomar abria as suas portas ao público com uma exposição intitulada “Em torno do Acervo”. Tratava-se, na altura, de dar a conhecer ao público a missão do museu, as suas linhas de trabalho, os seus principias núcleos de obras e de descobrir as relações possíveis de estabelecer com outras entidades artísticas. Estava ainda a conhecer-se o próprio espaço, de trabalho e de exposição, as suas possibilidades, potencialidades e constrangimentos.
Volvidos sete anos sobre a realização dessa exposição inaugural e após um período de paragem forçada, aproveitada para reflexão e trabalhos de investigação pela equipa do museu, na reabertura do espaço ao público adoptou-se o mesmo título do primeiro momento de abertura, dando agora lugar a um segundo andamento: “Em Torno do Acervo II”. Na verdade, parece estar-se num segundo ponto de partida, uma segunda abertura, mas agora com um lastro de trabalho já realizado, o qual permite dar passos com outra segurança e solidez.
Antes do Ínicio e Depois do Fim:
Júlio Pomar e Hugo Canoilas
Curadoria:
Sara Antónia Matos
Artistas:
Júlio Pomar e Hugo Canoilas
09.11.2019 // 01.03.2020
A exposição Antes do Início e Depois do Fim: Júlio Pomar e Hugo Canoilas, com curadoria de Sara Antónia Matos, dá seguimento a um programa de exposições do Atelier-Museu que, todos os anos, procura cruzar a obra de Júlio Pomar com a de outros artistas, de modo a estabelecer novas relações entre a obra do pintor e a contemporaneidade. Deste modo, esta exposição é pensada, desde a sua génese, como uma intervenção específica no espaço do Atelier-Museu. Ao longo dos vários meses, a exposição sofrerá, ciclicamente, algumas metamorfoses/ transformações.
Júlio Pomar: Ver, Sentir, Etc.
Obras do Acervo do Atelier-Museu Júlio Pomar
Curadoria:
Sara Antónia Matos / Pedro Faro
Artista:
Júlio Pomar
25.10.2019 // 16.02.2020
A exposição “Júlio Pomar: Ver, Sentir, Etc. – Obras do Acervo do Atelier-Museu Júlio Pomar”, no espaço museológico do Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos, mostrando obras de várias épocas e apropriando-se do título de um texto escrito pelo artista em 1951, chama à atenção para a importância da familiarização com a obra de arte, da participação da experiência estética na formação do conhecimento e dos actos perceptivos – particularmente ver e sentir - nesse processo.
O corpo, a sexualidade e o erótico
na obra de Júlio Pomar (2019)
Instalação concebida por Salomé Lamas
Artista:
Salomé Lamas
Curadoria:
Sara Antónia Matos / Pedro Faro
16.10.2019 - 27.10.2019
O Atelier-Museu Júlio Pomar, na sequência da exposição “Formas que se tornam outras”, de Júlio Pomar, apresenta a instalação O corpo, a sexualidade e o erótico na obra de Júlio Pomar (2019), concebida por Salomé Lamas.
Esta peça, que a artista realizou a convite do Atelier-Museu, estabelece correspondências livres entre os escritos do pintor e o seu trabalho pictórico, concentrando-se principalmente nas explorações e preocupações em torno do corpo, da sexualidade e do erótico. Na conceção e construção da peça, Salomé Lamas teve como motor de trabalho uma ideia de Honoré de Balzac:
“Em seus momentos de desespero, ele afirma que o desenho não existe e que não é possível obter com traços senão figuras geométricas; [...] o desenho dá o esqueleto, a cor é a vida, mas a vida sem o esqueleto é uma coisa mais incompleta que o esqueleto sem a vida”. (Honoré de Balzac, Le Chef-d’œuvre inconnu)
Na nota de pesquisa que acompanha a instalação, a cineasta desvenda o processo de trabalho, explicando a constituição da peça. A obra pictórica foi escolhida de acordo com o tema do trabalho, podendo dizer-se que, em Júlio Pomar, o corpo é inicialmente um corpo de trabalho, social e político, mais tarde um corpo erótico e depois um corpo mítico, maravilhoso. Na seleção de imagens não foram abrangidas encomendas à exceção da colaboração com Maria Velho da Costa em Corpo Verde e do Mural do Café Batalha. Em forma de pequeno apontamento, foram incluídos um desenho de infância e no extremo oposto, uma das caveiras de Pomar, caveiras que, como notou Helena Vaz da Silva quando entrevistou o autor, parecem dançar. A obra literária, à exceção dos textos referentes a Corpo Verde, é da autoria de Júlio Pomar. Para além dos seus escritos, foram usados excertos de entrevistas publicadas em jornais e transcrições de entrevistas televisivas.
Júlio Pomar. Formas que se tornam outras
Artista:
Júlio Pomar
Curadoria:
Sara Antónia Matos / Pedro Faro
02.05.2019 - 29.09.2019
O Atelier-Museu Júlio Pomar inaugura, no dia 31 de janeiro, às 18:00, a exposição coletiva “muitas vezes marquei encontro comigo próprio no ponto zero” — proposta curatorial de Marta Rema, que venceu a terceira edição do Prémio de Curadoria Atelier Museu Júlio Pomar / EGEAC 2018-19.
Muitas vezes marquei encontro comigo próprio no ponto zero reúne trabalhos que abordam o desejo de pensar o silêncio nas suas múltiplas dimensões — corporal, artística, visual, temporal, política, real e imaginária. O projeto, resultado do prémio de curadoria atribuído por esta instituição, tendo tido como júri João Fernandes, Luiza Teixeira de Freitas e Sara Antónia Matos, conta com a presença dos seguintes artistas: Ana Pérez-Quiroga, Ana Pissarra, Cecília Costa, Fernando Calhau, Helena Almeida, João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira, João Maria de Gusmão e Pedro Paiva, Jorge Molder, Josefa d'Óbidos, Luisa Cunha, Paulo Lisboa, Pedro Vaz, Raul Domingues, Ricardo Jacinto, Rui Chafes, Sandro Resende, Sara & André e do próprio Júlio Pomar, de quem são mostrados os desenhos da prisão realizados no Forte de Caxias, onde o artista esteve detido de 27 de abril a 26 de agosto de 1947.
Júlio Pomar: Da cabeça à mão.
Obras do acervo do Atelier-Museu Júlio Pomar
Curadoria:
Pedro Faro / Hugo Dinis
Local:
Oficina Cultural – Instituto Politécnico de Viana do Castelo
04.04.2019 - 29.08.2019
A convite da Oficina Cultural do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, o Atelier-Museu Júlio Pomar/EGEAC organiza a exposição Júlio Pomar: Da cabeça à mão, que inclui uma selecção de diferentes núcleos de desenho na obra do artista: bestiário, caveiras, auto-retratos, cavalos-alados, e as ilustrações para O Mundo Desabitado de José Gomes Ferreira e La Chasse au Snark de Lewis Carroll. Tendo como ponto de partida a prática do desenho, e aquilo que no desenho parece sempre ter interessado a Pomar, ou seja «a vitalidade da linha e a justeza da alusão», as obras escolhidas para a exposição permitem sublinhar a ideia de desenho enquanto pensamento, ou como, perguntaria o próprio artista, num dos vários textos que publicou sobre o tema, «penso, logo desenho»? Para Júlio Pomar, «olhar um desenho é pôr o olhar à escuta das sonoridades desse traço, do que ele diz, do que sugere, do que ele cala». É da relação entre a cabeça, que processa o que se vê, e a acção da mão sobre o papel, que se define um sinuoso e extasiante percurso, com surpresas e realidades subtis e sensíveis, da cabeça à mão e da mão à cabeça.
Muitas vezes marquei encontro comigo próprio no ponto zero
Artistas:
Ana Pérez-Quiroga / Ana Pissarra / Cecília Costa / Fernando Calhau / Helena Almeida / João Maria Gusmão e Pedro Paiva / João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira / Jorge Molder / Josefa d’Óbidos / Júlio Pomar / Luisa Cunha / Paulo Lisboa / Pedro Vaz / Raul Domingues / Ricardo Jacinto / Rui Chafes / Sara & André / Sandro Resende
Curadoria:
Marta Rema
31.01.2019 - 21.04.2019
O Atelier-Museu Júlio Pomar inaugura, no dia 31 de janeiro, às 18:00, a exposição coletiva “muitas vezes marquei encontro comigo próprio no ponto zero” — proposta curatorial de Marta Rema, que venceu a terceira edição do Prémio de Curadoria Atelier Museu Júlio Pomar / EGEAC 2018-19.
Muitas vezes marquei encontro comigo próprio no ponto zero reúne trabalhos que abordam o desejo de pensar o silêncio nas suas múltiplas dimensões — corporal, artística, visual, temporal, política, real e imaginária. O projeto, resultado do prémio de curadoria atribuído por esta instituição, tendo tido como júri João Fernandes, Luiza Teixeira de Freitas e Sara Antónia Matos, conta com a presença dos seguintes artistas: Ana Pérez-Quiroga, Ana Pissarra, Cecília Costa, Fernando Calhau, Helena Almeida, João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira, João Maria de Gusmão e Pedro Paiva, Jorge Molder, Josefa d'Óbidos, Luisa Cunha, Paulo Lisboa, Pedro Vaz, Raul Domingues, Ricardo Jacinto, Rui Chafes, Sandro Resende, Sara & André e do próprio Júlio Pomar, de quem são mostrados os desenhos da prisão realizados no Forte de Caxias, onde o artista esteve detido de 27 de abril a 26 de agosto de 1947.
O Material Não Aguenta: Júlio Pomar e Luisa Cunha
Curadoria:
Sara Antónia Matos
18.10.2018 – 13.01.2019
A exposição O Material Não Aguenta: Júlio Pomar e Luisa Cunha, com curadoria de Sara Antónia Matos, dá seguimento a um programa de exposições do Atelier-Museu que, todos os anos, procura cruzar a obra de Júlio Pomar com a de outros artistas, de modo a estabelecer novas relações entre a obra do pintor e a contemporaneidade. Deste modo, esta exposição é pensada, desde a sua génese, como uma intervenção específica no espaço do Atelier-Museu.
A preparação da exposição O Material Não Aguenta, com obras de Júlio Pomar e Luisa Cunha, foi iniciada com o pintor ainda em vida. Ambos detentores de sentido crítico, Júlio Pomar reconheceu na obra de Luisa Cunha uma qualidade irónica e até mordaz em relação à realidade, que, segundo o pintor, prometia uma aproximação inesperada entre a obra de ambos.
O QUE PODE A ARTE? 50 Anos do Maio de 68
Artistas:
Ana Vidigal / Carla Filipe / João Louro / Jorge Queiroz / Júlio Pomar / Ramiro Guerreiro / Tomás da Cunha Ferreira
Curadoria:
Nuno Crespo / Hugo Dinis
15.05.2017 - 29.09.2018
A exposição “O que pode a arte? 50 anos do Maio de 68”, com curadoria de Nuno Crespo e Hugo Dinis, com obras de Júlio Pomar, Ana Vidigal, Carla Filipe, João Louro, Jorge Queiroz, Ramiro Guerreiro e Tomás da Cunha Ferreira, recorda e comemora o 50º aniversário do movimento estudantil francês. Esta dinâmica revolucionária alastrou-se a vários sectores da sociedade, revelando-se um momento fundamental para a definição da vida contemporânea, não tanto em termos das alterações legislativas e políticas produzidas no imediato, mas sobretudo pelo modo como se foi questionando uma velha ordem social hierárquica estabelecida, classicista e autoritária. O Maio de 68 tornou-se no símbolo de uma nova ordem social, que não dizia respeito só às relações académicas, mas a todas as instituições sociais, políticas, económicas e culturais.
A expressão artística deste movimento estudantil é um dos seus aspectos mais produtivos, tanto no cinema, como na literatura e nas artes visuais. Júlio Pomar, a viver em Paris nessa altura, e desde 1963, não ficou indiferente e, contaminado pelo espírito de 1968, fez um grupo importante de pinturas onde retoma uma certa ideia da articulação arte-política que lhe era tão próxima nos anos de 1940.
Incisão no Tempo: Obras do Acervo do Atelier-Museu Júlio Pomar no Museu do Côa
Curadoria:
Sara Antónia Matos / Pedro Faro
17.03.2018 - 15.08.2018
A exposição Incisão no Tempo desenvolveu-se a partir de um convite feito pelo Museu do Côa ao Atelier-Museu, para apresentar a obra de Júlio Pomar naquele museu. O convite para expor a obra do pintor no Museu do Côa prendeu-se com o facto da obra de Júlio Pomar, sobretudo a gravura, poder ser considerada «a contemporaneidade» das gravuras do Vale do Côa.
A partir do convite, o Atelier-Museu foi visitar o equipamento museológico, da autoria dos arquitectos Pedro Tiago Pimentel e Camilo Rebelo.
Além de aspectos relacionados com a cultura rupestre e a sua interpretação, este museu integra em exposição permanente obras dos artistas Ângelo de Sousa e Alberto Carneiro assim estabelecendo uma aproximação propícia entre a arte rupestre e a arte contemporânea. A intervenção de Ângelo de Sousa no museu consiste na instalação de vários espelhos que amplificam a experiência dos ângulos do edifício e reflectem a imagem do observador que se torna observado. Alberto Carneiro concebeu uma Árvore Mandala para os Gravadores do Côa, disposta na sala O tempo da Arte, que relaciona a Arte com a Vida, a Natureza com a Cultura. A visita ao lugar, de uma beleza rara, permitiu ainda uma descida ao Vale do Côa, onde a equipa do Atelier-Museu teve a oportunidade de observar as gravuras rupestres in loco. Conhecendo a equipa curatorial do Atelier-Museu, a colecção de obras de Júlio Pomar de memória, a exposição foi concebida de imediato.
CHAMA: Júlio Pomar, Rita Ferreira e Sara Bichão
Artistas:
Júlio Pomar / Rita Ferreira / Sara Bichão
Curadoria:
Sara Antónia Matos
15.2.2018 - 29.4.2018
A exposição CHAMA com curadoria de Sara Antónia Matos, com obras de Júlio Pomar, Rita Ferreira e Sara Bichão, no Atelier-Museu Júlio Pomar, dá seguimento ao programa de exposições do Atelier-Museu que procura cruzar a obra de Júlio Pomar com a de outros artistas, de modo a estabelecer novas relações entre a obra do pintor e a contemporaneidade.
TAWAPAYERA
Artistas:
Júlio Pomar / Dealmeida Esilva / Igor Jesus / Tiago Alexandre
Curadoria:
Alexandre Melo
28.10.2017 - 04.02.2018
A exposição TAWAPAYERA, com curadoria de Alexandre Melo, com obras de Júlio Pomar, Delameida Esilva, Igor Jesus e Tiago Alexandre, está integrada na programação da Passado e Presente – Lisboa, Capital Ibero-Americana de Cultura 2017, no Atelier-Museu Júlio Pomar, e dá seguimento ao programa de exposições do Atelier-Museu que procura cruzar a obra de Júlio Pomar com a de outros artistas, de modo a estabelecer novas relações entre a obra do pintor e a contemporaneidade.
Júlio Pomar e Pedro Cabrita Reis: Das pequenas coisas
Artistas:
Júlio Pomar / Pedro Cabrita Reis
Curadoria:
Sara Antónia Matos
02.06.2017 - 08.10.2017
A exposição Júlio Pomar e Pedro Cabrita Reis: Das pequenas coisas, com curadoria de Sara Antónia Matos, dá seguimento ao programa de exposições do Atelier-Museu que, todos os anos, procura cruzar a obra de Júlio Pomar com a de outros artistas, de modo a estabelecer novas relações entre a obra do pintor e a contemporaneidade.
Estranhos dias recentes de um tempo menos feliz
Curadoria:
Hugo Dinis
30.3.2017 - 21.05.2017
O Atelier-Museu Júlio Pomar inaugura, no dia 30 de Março, às 18h, a proposta curatorial que venceu a segunda edição do Prémio Atelier-Museu Júlio Pomar/ EGEAC 2016, “Estranhos dias recentes de um tempo menos feliz", com curadoria de Hugo Dinis, no âmbito da qual será mostrada a obra “O Almoço do Trolha”, de Júlio Pomar, entre outras obras dos artistas André Romão, Carlos Bunga, Igor Jesus, Joana Bastos, João Leonardo, João Pedro Vale & Nuno Alexandre Ferreira, Pedro Barateiro e Rodrigo Oliveira.
Bem recentes foram os tempos em que a ideia de crise e de austeridade passou a ser amplamente difundida pela política e pelos meios de comunicação social sobre a situação sócio-económica da República Portuguesa no seio da União Europeia. Dados actuais apontam para o aumento da pobreza enquanto a perda do poder de compra - motor da economia, tal como a sociedade está edificada - da classe média não se configura significativa. Deve-se ainda acrescentar, que também as elites económicas não parecem carecer do mesmo problema de falta de consumo.
VOID: Júlio Pomar e Julião Sarmento
Artistas:
Júlio Pomar / Julião Sarmento
Curadoria:
Sara Antónia Matos
27.10.2016 - 12.03.2017
A exposição VOID: Júlio Pomar e Julião Sarmento deu seguimento a um programa de exposições do Atelier-Museu que, todos os anos, procura cruzar a obra de Júlio Pomar com a de outros artistas, de modo a estabelecer novas relações entre a obra do pintor e a contemporaneidade.
Deste modo, esta exposição foi pensada, desde a sua génese, como uma intervenção específica no espaço do Atelier-Museu, onde Júlio Pomar e Julião Sarmento, através de pinturas e desenhos, exploraram o conceito de “Void”, tendo sido o artista convidado a desenhar a imagem gráfica da exposição.
A Arquitectura dos Artistas
Comissário:
José Neves
15.09.2016 - 16.10.2016
O Atelier-Museu Júlio Pomar, instalado num edifício desenhado pelo arquitecto Álvaro Siza Vieira, apresenta, de 15 de Setembro a 16 de Outubro de 2016, a segunda edição de conferências dedicadas à Arquitectura.
O programa desta segunda edição, intitulado “A Arquitectura dos Artistas” e comissariado pelo arquitecto José Neves, será composto por uma exposição e quatro conversas que contarão com a participação de doze artistas e quatro arquitectos, nomeadamente: António Bolota, Eduardo Batarda, Fernanda Fragateiro, Francisco Tropa, João Queiroz, José Pedro Croft, Leonor Antunes, Paulo Nozolino, Pedro Costa, Ricardo Jacinto, Rui Chafes, Vera Mantero, Camilo Rebelo, Manuel Aires Mateus, Manuel Graça Dias e Pedro Maurício Borges.
Decorativo, apenas? Júlio Pomar e a integração das Artes
Curadoria:
Catarina Rosendo
5.5.2016 - 04.09.2016
“Decorativo, apenas?” Júlio Pomar e a Integração das Artes foi uma exposição comissariada por Catarina Rosendo que apresentou uma faceta até então por trabalhar na obra do artista relacionada com as artes decorativas, as colaborações com a indústria e em projectos de arquitectura, tendo por mote a intenção de explorar a dimensão utilitária da arte disseminando-a pelo quotidiano das pessoas. Para além de incluir uma selecção das tapeçarias, gravuras e azulejos mais conhecidos de Júlio Pomar, a exposição deu um particular destaque ao período compreendido entre meados da década de 1940 e a segunda metade dos anos 1950, altura em que o artista desenvolveu diversas experiências em cerâmica e vidro na fábrica Cerâmica Bombarrelense Limitada, no Estúdio Secla (Caldas da Rainha) e na Fábrica Irmãos Stephens (Marinha Grande), de que resultaram objectos únicos de grande qualidade plástica e vocacionados para o uso doméstico como pratos, travessas e jarras que nunca ou muito pontualmente foram mostrados em público.
O Mundo Habitado: Obras do acervo Atelier-Museu Júlio Pomar
Local:
Museu do Vinho Bairrada, Anadia
Curadoria:
Sara Antónia Matos / Pedro Faro
23.01.2016 - 30.04.2016
A exposição O Mundo Habitado – Obras do acervo Atelier-Museu Júlio Pomar desenvolveu-se a partir de um convite feito pela Câmara Municipal da Anadia ao Atelier-Museu,para apresentar no Museu do Vinho Bairrada a obra de Júlio Pomar.
Tendo em conta o universo deste equipamento museológico, dedicado à história e à actividade vinícolas da região, é necessário esclarecer que, no contexto da exposição, não se procurou associar o conjunto de obras escolhidas directamente à temática do Baco. Está em causa reconhecer que a obra deste pintor, nos seus diversos cambiantes, estilos e figurações, celebra a existência, os prazeres da vida, um mundo habitado: umas vezes por humanos, outras vezes por animais, outras ainda por criaturas estranhas, ou mesmo por todas em simultâneo.
já reparaste como um ponto de interrogação parece uma orelha e como a interrogação se faz escuta?
Um museu-atelier no Atelier-Museu Júlio Pomar
Curadoria:
Maria do Mar Fazenda
04.03.2016 – 10.04.2016
O Atelier-Museu Júlio Pomar inaugura, no dia 3 de Março, às 18h, a proposta curatorial que venceu a primeira edição do Prémio Atelier-Museu Júlio Pomar/ EGEAC 2015, « – já reparaste como o ponto de interrogação parece uma orelha, e como a interrogação se faz escuta? », com curadoria de Maria do Mar Fazenda.
O título da exposição toma de empréstimo uma pergunta que Júlio Pomar colocou a Helena Vaz da Silva, numa conversa realizada entre os dois, em 1979. Para Maria do Mar Fazenda, apesar da forma interrogativa, o título, mais do que uma resposta, procura um interlocutor.
A Felicidade em Júlio Pomar: Obras das colecções Millennium bcp e Atelier-Museu Júlio Pomar
Local:
Galeria da Biblioteca Municipal do Porto
Curadoria:
Sara Antónia Matos
8.10.2015 - 21.02.2016
A convicção de que muitas pessoas infelizes poderiam tornar-se felizes graças a um esforço bem dirigido, levou o filósofo e matemático britânico Bertrand Russell (1872-1970), também historiador, crítico social e activista político, a escrever o livro “A conquista da Felicidade”. O tema é, como se sabe, caro a Paulo Cunha e Silva, Vereador da Cultura da Câmara Municipal do Porto, que, além de promotor da presente exposição, na Galeria da Biblioteca Municipal do Porto, propôs o seu título: “A Felicidade em Júlio Pomar”. A mostra surge de um desafio que o Vereador fez à Fundação Millennium bcp e ao Atelier-Museu (com a função de curadoria) para levar ao Porto a exposição deste pintor, realizada no ano anterior em Lisboa, na Galeria Millennium bcp, enquadrando-a agora num programa mais lato, por si definido, para a cidade do Porto, sob a égide do tema “Felicidade”.
Júlio Pomar e Rui Chafes: Desenhar
Artistas:
Júlio Pomar / Rui Chafes
Curadoria:
Sara Antónia Matos
8.10.2015 - 21.02.2016
A exposição “Júlio Pomar e Rui Chafes: Desenhar” investe sobre uma particular ideia de ‘desenho’ ao cruzar os trabalhos de Júlio Pomar e de Rui Chafes.
Nela, mostrar-se-ão desenhos de Júlio Pomar e duas obras em ferro/instalações de Rui Chafes. Deste último artista, será produzida uma obra especificamente para esta exposição, e outra será mostrada pela primeira vez em Portugal. Realizadas em ferro, meio de eleição do artista, estas duas obras assumem um carácter de desenho no espaço do Atelier-Museu.
Deste modo, esta exposição é pensada, desde a sua génese, como uma intervenção específica no espaço do Atelier-Museu, onde Júlio Pomar e Rui Chafes desenham recorrendo às qualidades dos traços negros, esboçados ora em linhas de carvão e grafite ora em linhas de ferro tridimensionais.
No decurso da exposição publicar-se-á um catálogo [com edição do Atelier-Museu Júlio Pomar/ Documenta] com textos de João Barrento e Maria João Mayer Branco, e imagens das obras instaladas no espaço.
Sem Capricho ou Presunção: o Fado por Júlio Pomar & Novas Doações
Locais:
Atelier-Museu Júlio Pomar e Museu do Fado
Curadoria:
Sara Antónia Matos / Sara Pereira
28.03.2015 – 20.09.2015
A exposição Sem Capricho ou Presunção: o Fado por Júlio Pomar & Novas Doações celebra a obra plástica e poética que Júlio Pomar tem consagrado ao universo do fado e da guitarra portuguesa, a personagens da escrita e da literatura, no ano em que o Atelier-Museu Júlio Pomar passa a integrar a esfera de equipamentos museológicos sob gestão da EGEAC.
A exposição, patente em simultâneo nos dois museus, com abertura no dia 28 de Março, no Museu do Fado, e no dia 29 de Março, no Atelier-Museu, com curadoria respectiva das suas directoras, reúne cerca de 50 obras em pintura, desenho e assemblage, e é o pretexto para revelar ao público as recentes doações do pintor ao acervo depositado no Atelier- Museu Júlio Pomar, que celebra o seu 2º aniversário de abertura ao público, em Abril de 2015.
Júlio Pomar: Obras da Coleção Millennium bcp
Local:
Galeria Millennium, Lisboa
Curadoria:
Sara Antónia Matos
04.10.2014 – 06.01.2015
O núcleo de obras de Júlio Pomar, pertencentes à colecção do Millennium bcp, reúne algumas das fases pictóricas mais pujantes e arrebatadoras deste artista, não só pela qualidade de cada exemplar, como pelos períodos a que se referem. Sendo a galeria Millennium bcp constituída por três pisos, optou-se por mostrar diferentes temáticas das quais se destacam: os mitos e as figuras alegóricas; a articulação entre os corpos e seu erotismo; o movimento e a presença constante de animais, em particular, cavalos. A exposição é uma oportunidade única para conhecer a obra deste artista e, através das suas pinturas, encontrar descobertas plásticas e viajar entre os meandros da história de arte.
Edição e Utopia: Obra gráfica de Júlio Pomar
Artistas:
Júlio Pomar
Curadoria:
Sara Antónia Matos
24.10.2014 – 08.03.2015
O que leva um artista a fazer edições e tiragens de múltiplos de uma mesma imagem? A exposição “Edição e Utopia - Obra gráfica de Júlio Pomar” procura levantar um conjunto de questões relacionadas com as práticas da gravura, da serigrafia e, lato senso, das formas de reprodução de imagens. O que motiva, em diferentes momentos, o recurso a técnicas que permitem uma multiplicação de imagens? Com que fim?
As práticas da gravação, as edições mais ou menos especiais, as tiragens mais ou menos limitadas, transportam uma espécie de contradição: a difusão e circulação alargada da imagem da obra de arte, cuja natureza singular e irrepetível a torna restrita a um universo especializado – paradoxo que em si mesmo releva uma utopia.
Tratado dos olhos
Artistas:
Júlio Pomar
Curadoria:
Paulo Pires do Vale
28.02.2014 – 28.09.2014
A exposição "Tratado dos olhos" é um (auto)retrato do artista enquanto vidente: uma apresentação do seu modo próprio de olhar. Mas como dar a ver o olhar? Para revelar os olhos do pintor, fazemos um desvio da sua prática artística bem conhecida, e tornamos acessível, colocando no centro da exposição, uma parte fundamental da obra de Júlio Pomar, desconhecida de muitos: os escritos sobre arte que tem vindo a publicar desde os anos 40. A parte escrita: uma reflexão profunda e continuada sobre o ofício de pintor e o trabalho no atelier, uma análise crítica da obra de outros artistas e da sua própria obra, uma procura exigente de maior compreensão, pela palavra, da relação entre a arte e a vida.
A partir da centralidade dos textos, interrogamos o modo como o olhar do pintor, o seu ponto-de-vista pessoal, se formou e quais as suas influências: as conversas com outros (um auto-retrato no café), as leituras (uma parte da biblioteca), a atenção ao mundo em que vive, o olhar para as obras de outros pintores –Uccelo, Chardin, Delacroix, Ingres, Courbet, Goya, Malevich, Bacon...
Caveiras, casas, pedras e uma figueira
Artistas:
Álvaro Siza Vieira / Júlio Pomar / Fernando Lanhas / Luís Noronha da Costa
Curadoria:
Delfim Sardo
01.11.2013 – 16.02.2014
O Atelier-Museu Júlio Pomar foi inaugurado no dia 5 de Abril de 2013. Cedo se constatou que os públicos que a ele têm acorrido são, em grande parte, oriundos quer do universo ligado às artes plásticas quer ligado à arquitectura. A este equipamento cultural assomaram escolas, amantes e profissionais da arquitectura, não apenas com o propósito de conhecer a obra do pintor mas também o edifício que a acolhe. O Atelier-Museu recebeu visitas específicas para estudar o espaço, analisar questões estruturais, a traça exterior da fachada e o pátio na retaguarda, examinar o sistema de fecho das janelas e outros pormenores técnicos que provavelmente escapam a leigos na matéria.
A atenção que o complexo arquitectónico desperta não é inusitada dado que a reconversão do edifício preexistente num espaço museológico é da autoria de Álvaro Siza Vieira, referência incontornável na matéria, o que constitui motivo de interesse para muitos especialistas.
Em torno do Acervo
Artistas:
Júlio Pomar
Curadoria:
Sara Antónia Matos
05.04.2013 – 29.09.2013
A exposição de abertura do Atelier-Museu revela parte do acervo que a Fundação Júlio Pomar deposita neste museu municipal e procura sinalizar alguns dos períodos mais relevantes da obra do artista. Além de obras pertencentes ao depósito, a exposição inaugural engloba outras emprestadas por instituições de relevo e colecções onde o artista está representado, que se consideram fundamentais no percurso do autor.
Considerando cada pintura como parte integrante do conjunto que forma a obra no seu todo, o critério expositivo adoptado para a primeira mostra do acervo não segue a ordem cronológica de montagem das obras no espaço. A exposição configura-se em quatro núcleos principais que permitem revisitar o percurso do artista em diferentes fases de produção, desafiando o espectador a descobrir as relações entre as obras, entre as diferentes linguagens adoptadas e a reflectir sobre as questões que nelas se colocam.